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Gosto de chocolate
Em mousse, em tabletes, bombons, bolos.
Preto, branco, raspas de laranja cobertas, de leite. O chocolate dá-me a garantia que o doce à partida será bom.
O chocolate sabe bem de manhã, quente na caneca com o leite... em napolitanas quentes, ou depois de um café ou pela noitinha. Impossível de resistir. Dá-me energia, conforta-me.
Recordo-me dos tempos de infância em que dividíamos uma tablete de Jubileu nos dias em que assistíamos o 1,2,3 na televisão. Era o dia do chocolate e repartíamos uma fila de chocolate para cada um. Um doce ritual que não esqueço.
Até Fernando Pessoa teceu uns versos sobre a simplicidade do chocolate, no poema tabacaria… aqui fica o excerto:
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
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