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Saudades das voltinhas de bicicleta. Dos tempos em que o programa da tarde era simplesmente combinado numa voltinha livre de bicicleta… Sem preocupações e apenas a liberdade de dizermos que íamos só ali (fosse até à praia de Carcavelos, passando os trilhos da Quinta dos Ingleses ou simplesmente “estacionar” as bicicletas na praceta junto a casa da Madrinha para conversar ou inventar jogos).
Lembro-me da rua da amiga onde aprendi a pedalar e de todas as bicicletas que tive. Sentia-me sempre orgulhosa e super especial de cada vez que “herdava” ou recebia uma bicicleta maior.
O Francisco recebeu a primeira bicicleta aos dois anos, quando ainda nem pedalava mas já montava o velocípede com ar triunfante. Depois da fase de aprendizagem, a bicicleta rapidamente se tornou pequena para as suas aventuras e esta semana recebeu uma nova à medida das suas aspirações de menino mais crescido (mas ainda de rodinhas). De peito inchado pedalou a loja toda e aqui na garagem sorria maravilhado pela velocidade alcançada!
Hoje existem tantos jogos novos, mas o prazer de pedalar é exactamente o mesmo, tal qual o LEGO que se constrói da mesma maneira surpreendente e simples. Nesta semana também assistimos ao filme do LEGO no cinema (gelei nos primeiros 3 minutos a julgar que o filme seria apenas lutas desenfreadas a 3 D, mas fiquei depois rendida e identificada pela história) e também recordei as cidades que construía em casa dos meus primos, sempre diferentes e cada vez mais aperfeiçoadas apesar de sempre inventadas nas mesmas peças.
Esta semana foi bom recordar os tempos de menina mascarada entusiasmada pelas festas de barafunda das serpentinas e máscaras, das voltinhas de bicicletas e das casas do LEGO.
As coisas simples da vida não mudam! Resta-me agora simplesmente aguardar que um dia o Manel também seja capaz... já herdou sem saber a sua primeira bicicleta...
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