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Não é fácil quando não acontece o bom que queremos e quando queremos.
Impomo-nos sempre a sonhos, desejos, metas, o que é positivo e nos dá motivação para não ficarmos inertes e sem sentido.
Até lá, suspiramos.
Quando sabemos o que podemos ou queremos fazer, sentimo-nos orientados, motivados e no final realizados com o alcance que é tão nosso e compensador.
Mas é tão difícil quando esperamos algo que não depende de nós e não temos sequer qualquer perspectiva de prazo. Aí não podemos batalhar por isso, mas apenas esperar e confiar que o queremos é justo, bom e por isso deverá acontecer.
Todos nós em momentos de espera nos comportamos à razão da delonga estimada. Num voo de 3 horas, suportamos bem a primeira metade de hora e meia. Mas se o voo for de longo curso, já só nos inquietamos e maçamos após as primeiras 4 ou 6 horas. Tudo depende da nossa mentalização para o que vamos, dentro dos prazos previstos.
Sem saber origem, destino e duração da febre, suspiro, espero e rezo, desespero. Depois quando parece que já estou no controlo da espera tentando desvalorizar a febre, esta surge do nada e eu volto ao suspiro de quem quer ter esperança.
Assim que a febre te larga, vejo-te sorrir Manel. Tens essa capacidade de apenas viver o momento sem tal noção da espera ou meta.
Enquanto dormes e não me posso alimentar desse sorriso, olho-te. Tantas vezes, se essa observação atenta não me chega, então a minha mão pede o sossego da tua para me guiar na espera.
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